quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Experiências do Norte e Nordeste do Brasil


Landi, de Belém, do “Projeto Magnificat”: na nossa secretaria temos representantes de vários mundos. Em nossa região fizemos algumas atividades, entre elas um congresso do Mundo do Direito. No Mundo da Política, temos um encontro para políticos duas vezes ao ano, onde um bispo amigo do movimento participa e fala para eles. Também temos um trabalho diretamente com este bispo, e deste trabalho nasceu um grupo de coordenação política. Atualmente nosso bispo está doente, tratando-se na Alemanha, e depois deste encontro eu irei para visitá-lo.

No “Projeto Magnificat” houve uma enchente que fez com que 40 famílias perdessem tudo o que tinham dentro de suas casas. Nós, de Humanidade Nova resolvemos ajudar diretamente estas famílias, que estavam isoladas, mas tinham comunicação telefônica. Por meio de barcos fizemos chegar alimentos, roupas, resultado da comunhão de bens de toda a comunidade do Movimento dos Focolares. O governo local, sensibilizado, firmou um convênio com a comunidade, comprometendo-se a reconstruir as casas. Mas nós, da secretaria de Humanidade Nova, pensamos que a ajuda material era pouco; devíamos fazer chegar àquelas famílias o nosso amor, a presença de Jesus entre nós. Assim, mobilizamos assistentes sociais, médicos, advogados, e depois realizamos uma jornada com aquelas pessoas, e elas mesmas comunicavam o amor que haviam recebido. Sentimos que realmente éramos uma só família.

Jerônimo e Gorethe, de Recife: a secretaria de Humanidade Nova procura realizar um congresso de formação para todos os estados da região. No último éramos 115 pessoas e formamos 6 grupos: Educação para a Paz, Urbanismo, Responsabilidade Social, Participação Política... Depois, fizemos uma plenária, onde se colocava a necessidade de estarmos juntos, de colocar em prática a “arte de amar” e divulgá-la. Com esse congresso sentimos a vontade de realizar algo semelhante em outras cidades. Um grupo foi criado para aprofundar o Mundo da Educação, com a proposta de uma “Educação para a Paz”. E essa proposta foi levada para programas de rádio e fóruns. Por fim, esse projeto “Educação para a Paz” foi introduzido como parte do currículo oficial no município, com a distribuição de um livro elaborado com esse título, que foi distribuído para várias escolas. Recentemente duas pessoas que estavam envolvidas no Mundo da Educação partiram para o Paraíso – foi como um preço pago pela comunidade pelo sucesso desse projeto.

Na Bahia e em Sergipe foi lançado pelo bispo uma campanha para ajudar os desabrigados das chuvas, que nos dois estados atingiu 400 mil pessoas. Em salvador, na Bahia, um voluntário que visitava o presídio, e procurava visitar os detentos mais perigosos, recebeu de um deles o pedido de um livro. Esse presente feito por esse voluntário suscitou em outros presos, também, o desejo de ler. Assim, foi lançada a idéia de se criar uma biblioteca no presídio - esse projeto deu a este voluntário um prêmio. Os presídios da cidade receberam então cerca de 1500 livros. Assim, foi decidido que todas as prisões de Salvador terão bibliotecas - e onde já existem bibliotecas constatou-se a diminuição da violência.

Um comentário:

Cecilia Spatz disse...

Isso é promoção humana! Fico feliz de saber que há tantos projetos como esses dentro da Obra.