quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Alba fala do estado atual do Movimento dos Focolares quanto ao aspecto da sabedoria


Alba Sgariglia fala sobre um argumento tratado por Emmaus no encontro com os delegados regionais, "O hoje do Movimento dos Focolares", mas com relação especificamente ao Movimento Humanidade Nova e segundo o desígnio da sabedoria, e expõe alguns pontos para reflexão.

Emmaus disse que, hoje, sem Chiara, o maior desafio do Movimento dos Focolares é sermos uma coisa só, pois o carisma que Deus nos deu é coletivo. Se assim for, teremos Jesus em nosso meio, e estaremos no rumo certo. A própria Chiara não dava um passo sem confrontar na Unidade aquilo que intuía, por mais certa e justa que fosse sua inspiração.

Emmaus propôs termos no coração dois importantes aspectos: "conscientização e mobilização". Como uma criança que, num certo momento, encontra-se sem a mãe. Devemos compreender nossa verdadeira identidade, perante nós mesmos e para o mundo que nos circunda. Ter consciência de que somos um corpo. Isso porque o Ideal é de uma dialética trinitária, e deve-se ter muito cuidado para não nos restringirmos o Ideal segundo nossos critérios parciais. O próprio pensamento de Chiara, se analisado sob enfoques restritivos, pode parecer contraditório.

Segundo as palavras de Chiara ouvidas nesta manhã, o amor deve se tornar nossa categoria de pensamento, ou seja, devemos ser como Jesus. Este Ideal não é só meu, é para a humanidade. Assim, a partir de dentro, nossa vida se transforma e então transforma a sociedade, o mundo, porque nós estabelecemos relações novas. Isso porque vemos Jesus também nos outros e as relações com eles passam a ser trinitárias. Chiara fala, em seu escrito "Ressurreição de Roma": "vejo e descubro a minha mesma luz nos outros".

O fundamento de nosso pensamento é Jesus em nosso meio, que nos dá a luz, o amplificador de nossa consciência, capaz de extrair de nós o que temos de melhor. Sai do meio de nós aquele Jesus que nasceu e cresceu em nós, momento por momento. E quando levamos este Jesus para a humanidade, Ele se torna presente no meio do povo - é o ressuscitado entre nós.

Somos um "povo" e temos uma cultura própria. Por outro lado, temos entre nós especialistas desta nova cultura nos vários campos da atuação humana, para compreender com profundidade nossa posição no plano ético, político e diante das várias circunstâncias.

Nossa cultura é mais do que um conjunto de valores, é a "Arte de Amar". Diante do consumismo, por exemplo, propomos a cultura da partilha. Criamos uma pedagogia nova, uma arte nova, uma ciência nova, uma doutrina nova... Todos os nossos valores, pensamentos e ações estão em função do "que todos sejam um", que é o testamento de Jesus. É um modo de viver transformador. E nós temos que irradiar essa cultura nova.

E Humanidade Nova é o espaço mais adequado onde todo o Movimento dos Focolares pode manifestar este pensamento.

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