sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Experiência do Mundo das Relações Interculturais


Como diplomata, entendo que sou chamado a levar, em minhas ações, Deus ao mundo. Por isso, devo ter uma união com Deus. Nestes 24 anos fui enviado a diversos locais no mundo, Finlândia, China, Barcelona, Mongólia e Portugal. A experiência é sempre a mesma, é sentir que somos sempre uma mesma família. Na Finlândia tive que “perder” minha religião, porque são todos luteranos e ortodoxos. No grupo que eu participava, o núcleo de voluntários, éramos de cinco regiões diversas e 5 religiões. Na china, na cidade Begin, com 6 milhões de habitantes, era somente eu de voluntário do Movimento dos Focolares. Na Espanha, o desafio foi perder minha identidade portuguesa e assumir a realidade da catalonha. Na China, em 10 anos houve muitas mudanças. O Papa escreveu uma carta dizendo que o continente asiático é o continente da esperança – de fato, é mesmo. Perder nossa cultura para aceitar a cultura do próximo é a resposta, é como se deve fazer, como Jesus Abandonado. Com Jesus em nosso meio, e sendo perserverante, todos juntos, mostramos que Deus não tem nacionalidade, é a soma de todas as nacionalidades, hoje sou chinês, catalão, filandês.... e espero ter um dia uma identidade justa para ser cidadão do paraíso.

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