domingo, 23 de outubro de 2011

Os participantes fazem suas considerações finais

Gorete, da Região Nordeste do Brasil (Recife), falou das injustiças que encontramos na sociedade e que, com a unidade de todos, se sente capaz de enfrentá-las, de buscar soluções.

Daldegan, da Região Centro-Oeste do Brasil (Brasília): "É preciso saber amar a humanidade. Mas, temos dificuldade em amar essa humanidade, pois o convívio entre nós é atraente, e somos tentados a ficar fechados em nós mesmos. A exemplo de Chiara que, quando experimentou aquele clima de paraíso nas férias de 1949, nas montanhas, teve a tentação de não mais descer de lá, nós sofremos a tentação de conviver apenas entre nós, com o "paraíso" de Jesus em nosso meio. Porém, assim como Foco teve que lembrar a Chiara que esse maravilhoso Ideal é para todos, e que ela devia descer a montanha para abraçar a humanidade, nós precisamos dos EMPENHADOS para nos fazer sair dos nossos núcleos, entender melhor essa humanidade, para então amá-la de verdade. Proponho como meta que todas as secretarias tenham empenhados como membros - o ideal é que tenhamos um empenhado para cada mundo."

Hungria
Ligúria
Uma voluntária da Croácia: "Trabalho em uma escola. É a primeira vez que venho a um congresso de Humanidade Nova. Estou feliz de saber que posso ser esta luz que foi dia aqui. Porém, sei que isso custa muito. Perdi meu filho, atropelado por um motorista imprudente. Aqui, aprendi que devo perdoá-lo em meu coração. Então, pergunto-me: os outros vêm esta luz em mim? Mas aqui recebi muita luz."

Filipinas: "Vimos aqui buscar força para os projetos em Manilla. Aprendemos muito neste congresso. Podem imaginar quantas coisas podem ser simples. Agradecemos pelo paraíso destes dias."

Camerun: "Somos novos aqui. Qual será a nossa tarefa em Humanidade Nova? Vieram as respostas. É uma obra de Deus - não devo me pretender nada. Não basta ter como se conectar, mas precisamos formar uma rede forte e real."

Serafim, da Costa do Marfim: "Quando escutava tudo o que se falou nestes dias, sintia-me confortado. O que devo fazer por Humanidade Nova? Agora, penso que entendi. Lembrei de quando era professor... Durante 3 anos eu ensinei catequese, e hoje há uma comunidade católica. Com as palavras daqui, entendi devo ser ator de Humanidade Nova. Prometo que teremos forte empenho de dar a vida por esse Ideal lá onde estamos."

Ângela, da Coréia: "Nós, nesse auditório, me fazem pensar na arca de Noé. Aqui se exprimem todas as realidades humanas, todos os povos, com suas variadas cores, com suas competências, seus mundos. Agora devemos sair desta arca, multiplicando-nos no mundo e mantendo-nos unidos na nossa diversidade para levar a Unidade ao mundo. Queremos ser esta rede com Jesus em nosso meio."

Antônio, da Região Nordeste do Brasil (João Pessoa): "Minha alma está em festa. Conheci o Movimento dos Focolares desde a minha adolescência e somente agora venho aqui, no centro do Movimento dos Focolares. Entendi minha vocação como EMPENHADO de Humanidade Nova."

Vola, da América Latina: "Depois de ouvir sobre Foco, senti a alegria de sentir-me Igreja. Este corpo místico que sai para renovar a sociedade. Agradeço à Secretaria de HN pela oportunidade de construir uma rede com toda a América do Sul."

Silvestre, da África do Sul. "Quero dizer duas coisas: construímos a família aqui. Conto uma experiência que comprova isso: minha mala foi extraviada na viagem. Porém, aqui experimentei o amor de todos. Cada um me doou ou emprestou o que eu precisei. Senti-me como em casa, com a mãe que pensa em tudo. Construímos uma rede, uma família. Quero viver assim lá onde estou."

Volo, da Nigéria, fez questão de agradecer a cada um dos presentes no congresso, por esses dias. "Onde moro é um lugar pequeno. Mas, vendo vocês sinto muita coragem. Deus me pegou pelos cabelos e me trouxe aqui. Eu agradeço muito a ele."

Tai, uma voluntária em formação da Tailândia, disse que ter vindo a esse congresso foi uma graça de Deus: "Eu senti o desejo de conhecer Chiara. Saber o que Chiara queria de nós. Entendi que há muita coisa para ser feita. Há duas coisas que posso fazer: posso ser como Jesus, e com vocês ter coragem de ir prá frente. Quero fazer esta conversão de empenhar-me. Sinto que essa "Humanidade Nova" já nasceu. E vai nascer também onde nós estamos.

Joe, de Chicado (EUA), comenta que entendeu que deve ser um instrumento de Humanidade Nova na sua região. "O programa deste congresso foi maravilhoso. Devo levar tudo isso para a América do Norte".


Annamaria e Domenico fazem uma síntese do que ouviram da plenária e concluem o Congresso de Humanidade Nova 2011. Deixaram uma mensagem final: permanecer unidos e, como Foco, trabalhar apaixonados pela humanidade e profundamente enxertados na inspiração do Evangelho.

Ao final, quando todos se despediam e encaminhavam-se para o almoço, um grupo de brasileiros ainda conversava com Lucia, motivados pela solicitação de conselhos feita pelo vereador da cidade de Bom Jesus - ES - Brasil.

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