sábado, 22 de outubro de 2011

Depoimentos do Mundo dos Relacionamentos entre Povos, Etnias e Culturas

Antonella Bianco nos introduziu ao mundo do relacionamento entre povos, etnias e culturas, partindo dos questionamentos do nosso tempo, afirmando que HN responde buscando da vida que é vivida em vários campos possíveis, a caminho da Fraternidade Universal.

A Romênia e a Hungria são países vizinhos, mas com grandes dificuldades entre si, pois a Hungria foi por diversas vezes invadida por nações distintas.
Entretanto, os nossos membros de Humanidade Nova destes dois países realizam ações visando uma aproximação.
Em 2011, foi realizado um grande encontro para os dois povos simultaneamente, a Mariápolis, que antes corrria distintamente. Nesse encontro, foi evidenciada a beleza de cada um dos povos. Um jovem contou seu esforço de aprender a outra língua, para poder se relacionar melhor com o povo vizinho. No final, os participantes deixaram por escrito suas avaliações do evento, e evidenciaram, com certa surpreza e admiração, quantas características positivas viam uns nos outros:
"A Fraternidade nos coloca no mesmo plano, com a mesma dignidade de povos de Deus, nos leva a reciprocidade. Cada um dos povos pode dar sua contribuição preciosa para os outros".

Na Sicília, inspirados no estilo de Chiara Lubich de visitar os países desconhecidos (de procurar conhecer a cultura, os herois, a historia do povo visitado), alguns do Movimento Humanidade Nova se capacitaram em turismo e criaram uma agência de "turismo relacional", a "JIM Turs", que emprega 40 jovens.

Trata-se de um novo conceito da profissão de guia turístico e de viagem, pois o turismo relacional privilegia o contato com o povo local e a natureza, seguindo por roteiros diversos, buscando contato com os habitantes, conhecer os produtos artesanais locais. Essa nova modalidade possibilita ao turista a se integrar a um novo estilo de vida experimentado. E uma experiência que enriquece o turista, o próprio guia e os demais membros da empresa.

Antonio, diplomata de Portugal, ja trabalhou em diversos paises.
Aprendeu com o Movimento a viver a diplomacia do amor, superando as barreiras culturais.
Assim, em suas viagens, procurou sempre aprender algo de cada povo. Viveu a diplomacia do "fazer-se um" com os outros.
Foi consul por varias vezes em Pequim, e em contato com o povo chines, aprendeu um novo conceito de tempo e a importancia da culutra milenar. O que parece recente para a nossa percepçao, pode ser efemero na percepçao deles.
Mesmo ja estando em outro pais, e encantado com a abertura dos jogos de Pequim, enviou uma mensagem para o celular de seu colega e grande amigo, o consul chines: "a China mostra sua beleza". O consul logo respondeu, muito agradecido. Um relacionamento de "Mundo Unido": "eu passei a amar a patria dele como a minha".
Nossa perspectiva deve ser a da comunidade mundial, para fazer do mundo um luar de paz.

Quando Portugual passou a integrar a Comunidade Européia, devia preparar os jovens diplomatas com novas diretrizes, e decidir quais línguas deveriam ser exigidas para a admissao. Nesse ponto, havia uma divergencia entre os paises. Antonio propos uma soluçao sem privilegiar sua propria lingua. Propos um programa de formação comum para todos os paises, e considerando apenas uma língua obrigatoria, o ingles, além da lingua patria. A proposta foi aceita por todos e hoje o programa diplomatico da europa é assim.

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